AUTOGENIA Uma contribuição aos estudos de Filosofia Clinica Penso no nascimento de uma ser humano, como a chegada a um mundo que já está dado, que já está formatado que já está cheio de mundos, de coisas, de pessoas, de cultura, de leis, de freios e de estímulos. Enquanto na vida intrauterina, o mundo e a vizinhança daquele ser se relaciona, com nutrientes que entram diretamente, por um cordão umbilical, na e para aquela estrutura, sem que ela possa fazer a menor escolha. As sensações parecem ser a segunda forma de registro após o enraizamento dos primeiros instantes fisiológicos. Um berço aquático, rodeado por líquidos, perfeitamente ajustados pela natureza para criar condições para que aquela vida aconteça e se desenvolva, assim é a vizinhança de um feto, talvez possamos acrescentar ainda algumas descargas de substâncias que venham através das vivencias que a mãe reflete quimicamente, os sons de dentro e os difusos que vão dando sinais de uma vida fora da li, que só pode ser lido
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Alba Regina Bonotto
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O PERFUME - Analise filosófica. Um filme recheado de detalhes sobre o super olfato do protagonista , eficiente em mostrar a personalidade perversa e impermeável de Jean Batptiste, muito bem interpretado por Ben Whishaw, que personifica um serial killer , obstinado em sorver o perfume das mais belas moças,todas muito jovens,angelicais e virgens,verdadeiras flores a desabrochar ,que precisam ser colhidas no auge de sua pureza. Isso posto na visão doentia e limitada do personagem, representado com muita agudeza em suas distorções, como espelho dos resquícios de uma cultura medieval . Infelizmente, são distorções ainda bem próximas do imaginário contemporâneo, em que a pureza e a virgindade seriam sinônimas. Contextualizando o cotidiano e a cultura da França do Séc XVIII, mostra como a pobreza, a sujeira e o mal cheiro imperavam. Foi precisamente neste quadro social, que nasce Jean Batptiste, entre cabeças e escamas de peixes. Seu primeiro grito pela vida res
Um conto da Cebola
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Mais ou menos uma vez por mês, vou a São Paulo, passar uns dias com o Fred, como ele mora sozinho nunca tem nada alem de bebidas na geladeira, esta é uma peculiaridade de muitas pessoas quem vivem nos grandes centros, sem falar que há uma grande parcela de Paulistas, que tendem adorar restaurantes. Assim para tira-lo desta rotina, vez por outra vamos ao mercado, alias é “O mercado”, trata-se de um super gaúcho que em São Paulo é demais de bom, talvez seja o único que gosto de ir, não sei se é por que tudo parece ter muita qualidade, ou porque o lugar é um charme, ou simplesmente porque nunca sou eu quem paga a conta,de certo que a companhia do Fred e a soma de todas estas coisas, definem essa minha preferência. Assim algumas vezes compramos suprimentos, na medida exata para a estadia,com isso sempre acabo preparando algo delicioso para curtimos o aconchego do cantinho do Fred. Eis que, umas das vezes que fui, entre outras coisas, compramos duas cebolas, uma eu usei no molho
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